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Abertura do SBK Gaucho 2017 em Guaporé
11 anos de Campeonato de Motovelocidade no Rio Grande do Sul
Em 2006, depois de alguns anos de inexistência de campeonatos de motovelocidade, a Federação Gaúcha de Motociclismo (FGM) retomou a disputa estadual como também trouxe ao estado o campeonato Brasileiro, organizado pela Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM), no circuito de Santa Cruz do Sul com a presença de 20 mil pessoas e mais de 100 pilotos de todos os cantos do país. Um recomeço de peso para a modalidade que se estende até hoje.
História de Campeões:
O Estado do Rio Grande do Sul tem uma situação muito favorável para a motovelocidade no que tange opções de circuitos contando com o lendário circuito de Tarumã, em Viamão, próximo a capital gaúcha. O charmoso circuito de Guaporé, a técnica pista de Santa Cruz do Sul e a belíssima estrutura esportiva do Velopark. Ainda dispõe da possibilidade de Rivera (Uruguay) considerada uma cidade brasileira, irmã de Santana do Livramento, uma cidade uruguaia devido à condição de fronteira da paz entre ambas, onde a praça divide e aproxima os dois países.
Confira alguns campeões desta história e as categorias:
2006 – Marcelo Monteiro (125cc Escola, para menores de 18 anos), Silvio Garcia (125cc Fórmula Gaucha), Maico Teixeira (250cc), Marcelo Piccolli (Super Sport) e Robson Portaluppi (Super Bike).
2007 – Adelmo Kohl (Hornet 600cc), Rogério Matos dos Santos (125cc Fórmula Gaúcha), Maico Teixeira (250cc), Otávio Luchini (250cc JR. para menores de 18 anos), Pedro de Moraes Sampaio (150cc Escola para menores de 18 anos), Robson Portaluppi (Super Bike).
2008 – Giovandro Tonini (125cc), Giovani Mocelin (1000 Turismo), Osmar Cefrin “Mazinho” (250cc), Danilo Lewis (250cc jr. Para menores de 18 anos), Maico Teixeira (Hornet 600cc), Pedro Sampaio (150cc Escola) e Robson Portaluppi (Super Bike).
2009 – Rafael Portaluppi (125cc), Basílio Vivan (600cc Sport), Junior Vieira (600cc Super Sport), Anderson Mocelin (1000cc Turismo), Sarin Carlesso (Super Bike).
2010 – Fabiano Vaz (125cc), Marlinton Kalunga (250cc), Maico Teixeira (600cc Street), Rogério Gentil Fernandes (600cc Super Sport), Giovani Mocelin (Super Bike ligth), Rodrigo Schirmann (1000cc Turismo) e Sarin Carlesso (Super Bike).
2011 – Tiago Lamego Montardo (125cc), Maximiliano Gerardo (250cc), Rafael Portaluppi (300cc), Lisandro Soares (600cc Sport), Bruno Madera (600cc Super Sport), Tércius Dalmás (600cc Turismo), Joniran Saling (1000cc turismo), Juliano Vendrami (Super bike ligth), Giovani Mocelin (Super Bike).
2012 – Djonatas Catarina (125cc), Hebert Pereira (250cc Ninja), Fabiano Vaz (250cc), Pedro Sampaio (300cc), Rafael Bertganolii (Sport Turismo), Alex Quadros (1000 Turismo Pró), Marcos Boeira (1000 turismo stock), Paulo Higino (Super Bike stock) e Robson Portaluppi (Super Bike). As categorias femininas: Ilaine Ceratti (1000cc), Luana de Farias (600cc), Helencris da Silva (250cc).
2013 – Djonatas Catarina (125cc), Hebert Pereira (250cc), Rafael Portaluppi (300cc), Pedro Sampaio (GP 600cc), Luis Zottis (600cc turismo), Marcelo Dahmer (1000cc Turismo), Elder Cabreira (GP ligth), Robson Portaluppi (GP 1000). As femininas : Ilaine Ceratti (600cc), Juliana Dalmás (600cc turismo) e Helencris da Silva (300cc).
2014 – Ansuel Peracchi (125cc), Rafael Portaluppi (250cc), Pedro Sampaio (600cc), Augusto Russo (1000cc Turismo), Marcelo Dahmer (Super Bike ligth), Robson Portaluppi (Super Bike).
2015 – Tiago Bronski (125cc máster), Ricardo Santos (125cc), Rafael Portaluppi (250cc), Cristian Dahn (Track Day 250/300cc), Célio Compagnolo (track Day 600/1300cc), Sebastian Salon (600cc), Anselmo Perini (Super Bike ligth) e Robson Portaluppi (Super Bike).
2016 – Tiago Bronski (125cc master), Eduardo Nunes (125cc), Hebert Pereira (250cc), Adonias da Rosa (track Day 250/300cc), Hebert Pereira (Copa R3), Leonardo Sebben (Track Day 600cc), Marcos Pavan (track Day 1000/1300cc), Sebastian Salon (600cc), Marcos Boeira (Super bike light) e Robson Portaluppi (Super Bike).
Em todas as temporadas houve premiação para pilotos master, ou categoria, OLD.
Pilotos de outros Estados e países:
Nesta trajetória sempre houve a participação de pilotos de outros estados, principalmente de Santa Catarina, do Uruguai e Argentina. Em oito temporadas o piloto da cidade de Bento Gonçalves, Robson Portaluppi, venceu na categoria principal, a Super Bike, sendo o maior campeão da modalidade.
Temporada 2017:
Nos dias 24 a 26 de março, o Autódromo de Guaporé vai receber a abertura do Campeonato SBK Gaúcho de Motovelocidade. Segundo Leandro Rad, promotor do evento e presidente da AGEM (Associação Gaucha de Esportes Motociclisticos): “Será mais um ano de muitas disputas nas pistas com a novidade que neste ano, estaremos também em Tarumã” afirmou.
Alexandre Sampaio, diretor de motovelocidade da Federação Gaúcha de Motociclismo e Diretor de Provas, salienta que o importante que os competidores conheçam os regulamentos antes da disputa para estarem adequados as regras da competição.
O SBK Gaúcho tem o patrocínio de Metzeler. Motul, Motoryama/Yamaha, Rad Racing School, Mupo e One X.
Supervisao da FGM.
Serviços:
Ingressos Padock/Box : R$ 30,00
Ingressos externos: R$ 10,00
Sábado: treinos cronometrados
Domingo: warm-up e provas
1ª Etapa Campeonato SBK Gaúcho de Moto Velocidade 2017
Regulamento complementar
25 e 26 de março de 2.017 – Guaporé.
Cópia deste documento, baixe aqui.
ART 1° - Da comissão organizadora, a AGEM nomeia:
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Por Anisteu Faggion. Zuun Motorcycles
Encerrou neste domingo, dia 30 de outubro a temporada 2016 do Super Bike Gaúcho de Motovelocidade e o palco da final foi o Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul com direito a um final de semana pra lá de emocionante com rodada dupla, quinta e sextas etapas no mesmo final de semana, grandes disputas em pista, acidentes que tiraram fortes candidatos ao título e muita, mas muita felicidade daqueles que se tornaram campeões da motovelocidade 2016 em cada uma de suas categorias.
Pilotos alinhados na fotos oficial
O domingo começou quente literalmente com a disputa da categoria 250cc e três pilotos brigavam pelo título. Hebert Pereira de Estrela entrou liderando a pontuação na geral seguido de Djonatas da Rosa de Porto Alegre e Marcio Dalzoto de Caxias do Sul separados apenas por cinco pontos e já na largada mostrou-se o quanto emocionante seria a prova. Com ultrapassagens entre ambos, Hebert e Djonatas disputaram a ponta até o toque entre eles na entrada da curva da bota. Para a direção de prova, Hebert forçou a ultrapassagem ocasionando a derrubada de Djonatas e com isso levou bandeira preta e foi obrigado a passar pelos boxes e ficar parado por cinco segundos. Com um erro de equipe Hebert até entrou, mas não parou e novamente foi penalizado e lhe custou mais dez segundos nos boxes. Com uma prova de recuperação e ultrapassando vários pilotos, sendo uma em cima da linha de chegada, Hebert terminou a prova em segundo e conquistou o título de 2016 por apenas 1 ponto perante Dalzoto. Djonatas por sua vez não conseguiu recuperar-se na prova terminando apenas em sexto, perdendo inclusive o vice-campeonato para Marcio Dalzoto que por dois pontos não leva o título. Brigas a parte nos bastidores o fato é que foi uma das melhores provas do ano entre todas as categorias e que venham mais emoções em 2017.
Largada da Categoria 250cc. Foto O Chacal
Disputa entre Rafael Portaluppi e Guilber dos Reis. Foto O Chacal
Podium da 250cc
Na Track Day 250-300cc, Adonias da Rosa de Caçapava do Sul entrou usando a cabeça e o regulamento e mesmo chegando em terceiro é o mais novo campeão da categoria. Rodrigo Armiliato de Caxias do Sul ficou com o vice-campeonato e quem promete vir forte no ano que vem é Guilherme Soares de Novo Hamburgo que conquistou as duas ultimas etapas comprovando muita experiência em pista.
Adonias da Rosa curtindo seu primeiro título na motovelocidade
Podium da Categoria Track Day 250-300cc
Na Super Bike Pró, quando tudo parecia correr dentro do script e ver Robson Portaluppi de Bento Gonçalves vencer mais uma corrida, enganou-se. A partir da largada muita coisa aconteceu e com uma audaciosa ultrapassagem de Anselmo Perini de Farroupilha para cima de Portaluppi, assumiu a ponta e as primeiras voltas foram de várias ultrapassagens entre ambos. Com um erro na entrada da reta, Perini foi ultrapassado por Robson e perdeu também a segunda posição para Marcelo Dahmer de Três de Maio não conseguindo manter o mesmo ritmo do início, porém, Portaluppi começou a sofrer pressão de Dahmer e numa belíssima ultrapassagem no fim da reta e mantendo sua linha para entrar na curva um, Dahmer não o viu pelo lado de fora e acabaram chocando-se. Portaluppi que vinha a mais de 200 km por hora foi parar na grama rumo aos pneus, mas com muita habilidade e um caminhão de sorte segurou a moto em pé e conseguiu entrar na área de escape. Passado o susto, retornou em terceiro. Dahmer com o choque avariou sua moto e foi perdendo desempenho em pista e logo foi ultrapassado por Perini e Portaluppi. Quando parecia que Perini levaria o caneco da prova, Portaluppi voou baixo na pista de Santa Cruz e com uma grande ultrapassagem retomou a ponta e venceu mais uma levando para casa o oitavo título de sua brilhante carreira. Dahmer ficou com o vice-campeonato e Perini terminou o ano em terceiro na geral. 2017 promete!
Podium da SuperBike Pró
Avaria na moto de Portaluppi após choque com Dahmer
Portaluppi festejando seu oitavo título na motovelocidade gaúcha
Entrando tecnicamente empatados Marcos Boeira e Luciano Anacleto ambos de Caxias do Sul disputaram em pista a temporada 2016 da Super Bike Liht e Boeira com uma postura impecável levou o título deixando para Anacleto o vice-campeonato a apenas seis pontos de líder. Destaque para o veterano Célio Campagnolo de Alegrete que termina o ano em terceiro na categoria após abandonar na etapa anterior.
Marcos Boeira festejando o título de campeão da Light 2016
Luciano Anacleto, marcos Boeira e Celio Campagnolo
Na 125cc, Tiago Cunha Bronski de Alvorada carimbou o passaporte para 2017 com o bicampeonato da categoria. Com uma prova em que trocou posições com Mateus Sgarbi de Bento Gonçalves, chegou em segundo mas com este resultado terminou o ano com os incríveis 139 pontos contra 114 de Sgarbi que no seu primeiro ano como profissional na motovelocidade mostra que é sim um fortíssimo candidato ao título na próxima temporada.
Tiago Cunha Bronski e seu bicampeonato na 125cc
Podium da 125cc
Pilotos da 125 festejando o término da competição
A categoria Track Day 1000-1300cc já conhecia o campeão antecipado de 2016, o piloto Marcos Pavan de Nova Bassano mas o mesmo queria mais e fechou o ano com seis vitórias em seis etapas e no final chorou muito abraçado em sua família e amigos depois de um ano pra lá de emocionante já que esta categoria foi criada para dar espaço aos novatos que querem sair das ruas e entender o que é pilotar com segurança e Pavan é hoje uma joia rara já lapidada e que subirá para as categorias profissionais com os pés no chão e sabendo como pilotar entre os profissionais. Em segundo e não menos importante Eder Capelin de Flores da Cunha fez um ano extraordinário mantendo-se com uma pontuação impecável e quer também mostrar para que veio. A todos os pilotos da Track nosso muito obrigado.
Marcos Pavan, campeão da Track 1000 cumprimentando seu preparador no fim da prova
Pilotos da Track 1000 festejando a prova
Podium da Categoria Track Day 1000-1300cc
Leonardo Sebben, piloto multicampeão no MotoCross mostrou para que serviram os anos de experiência no barro e mostrou nas pistas da motovelocidade que é sim um forte candidato aos primeiros postos na categoria profissional e neste ano andando na Track Day 600cc e também figurando na 600cc pró fez excelentes provas e é hoje o primeiro campeão da track 600. Junto a ele, Mateus Pistore e o irmão de Leonardo, Tiago Sebben terminaram em segundo e terceiros respectivamente na geral do campeonato.
Leonardo Sebben conquistando seu primeiro campeonato na motovelocidade
Podium da categoria Track Day 600cc
A sensação da temporada 2016, a Copa Yamaha R3 de Motovelocidade mostrou nas pistas que veio realmente para ficar. Com uma disputa pra lá de emocionante entre os pilotos Hebert Pereira de Estrela e Rafael Portaluppi de Bento Gonçalves pela conquista da copa, Hebert resolveu fazer uma corrida técnica e usou o regulamento para tornar-se o primeiro campeão da Yamaha R3. Para Portaluppi era vencer e torcer para que Hebert não terminasse e não foi o que aconteceu. Com um cinematográfico tombo na entrada da reta na última volta, Portaluppi viu suas chances zerarem, mas ao mesmo tempo levou para Bento Gonçalves o vice-campeonato e alguns hematomas.
Hebert Pereira vibrando muito a conquista da Copa R3
Podium da categoria R3
Por fim e encerrando em definitivo a temporada 2016 da motovelocidade gaúcha as 600cc entraram com o já campeão Sebastian Salom apenas cumprindo tabela. Pedro Sampaio de Bento Gonçalves era o único piloto com possibilidades reais de atrapalhar os planos de Salom, mas ficou de fora por ocasião de um tombo na etapa de sábado, fraturando um dedo de sua mão. Em pista estavam também Maximiliano Gerard do Uruguai e o atual campeão da Track Day Leo Sebben. Novamente com problemas técnicos em sua moto, Gerard abandonou logo na largada deixando para Salom sua segunda vitória no fim de semana e assim, fechar o ano com chave de ouro.
Podium da categoria 600cc
Sebastian Salom recebendo o troféu
Resultados da etapa:
Domingo 30/10/2016 COMPLETO_6ETAPA_SBK_ST_CRUZ_301016.pdf
Fotos para a divulgação: etapa0616.zip
Leia mais:Definidos os campeões do Gaúcho de Motovelocidade de 2016
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